Vida finda
Impossível não reparar a foice que abateu sobre nós, especialmente em julho, agosto, continuando em setembro. Quantas doenças que acabaram em mortes cruéis e, claro, solitárias. Estamos nem falando de guerras, terrorismo e atentados contra pessoas que pensam diferente, comemorados por gente, simplesmente, má! Realmente, a trágica pandemia, ao contrário do que todos queriam e esperavam, deixou as pessoas ainda mais egoístas e cruéis.
Vida frágil
Estamos falando, em particular, das muitas e seguidas mortes de amigos próximos, de todas as idades, em forma lenta, dolorosa ou súbita. O que está acontecendo no mundo, em particular no Brasil? Por que as doenças físicas e mentais voltaram dizimando sem perdão? E é bom insistir. Não se trata de ingenuidade e obviedade. A morte é certa para todos. É normal a velhice ser sua cúmplice, mas se prestarmos atenção, muitos jovens também estão indo.
Vida louca
E na esteira deste triste, mas normal tema de hoje, da “CNN Brasil”, para todos nós, ricos e pobres mortais. A solidão causa quase um milhão de mortes por ano, ou cerca de 100 por hora, mostra um relatório recente da Organização Mundial da Saúde (OMS). O documento ressalta o impacto das conexões sociais na saúde, bem como seus desfechos em diferentes contextos.
Vida breve
Segundo a OMS, o objetivo do documento é atentar para o problema e a necessidade de os países implantarem medidas a respeito. Atualmente, estima-se que a solidão afete uma em cada seis pessoas no mundo, seja porque moram sozinhas, seja em função de problemas de saúde, de falta de estrutura e até de acesso a tecnologias.

